terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A TAÇA DE JOSÉ

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É a última provação. Mostra que o amor fraternal não desapareceu, pois que Judá ofereceu-se para ficar como escravo em lugar de Benjamin.

            José deu então ao seu assistente as seguintes ordens:
– Enche os sacos dessa gente de tantos víveres quanto possam levar e põe o dinheiro de cada um no topo do saco. Minha taça, a de prata, pô-la-á no saco do mais moço, junto com o dinheiro dos víveres. O assistente seguiu as instruções recebidas ao pé da letra.
            Logo ao amanhecer do dia seguinte, o pequeno grupo se despediu. Acabava de deixar a cidade, quando José disse ao seu assistente...
– Depressa, corre atrás dessa gente, quando os alcançares, dize: Por que retribuíram o mal pelo bem? Não pegaram a taça de prata do meu amo por meio do qual ele bebe e faz as suas adivinhações? Essa ação é muito feia.
            O assistente correu e os alcançou, repetindo as palavras de seu amo. Mas eles responderam:
– Como podes falar assim? Deus evita que teus servos faça semelhante coisa: Trouxemos de Canaã o dinheiro que encontramos em nossos sacos. Por conseguinte, por que haveríamos de roubar prata ou ouro na casa de teu amo. Se tal objeto for encontrado com qualquer de nós, que morra e que os outros se tornem escravos de teu amo!
            O assistente disse:
– Como quiseres! Aquele que tiver o objeto roubado tornar-se-á meu escravo, quanto aos outros, ficarão livres!
            Imediatamente, os sacos foram postos no chão e revistados. O assistente começou a busca pelo mais velho e acabando com o mais moço. A taça foi encontrada no saco de Benjamin.
            De tanta mágoa, os irmãos de José rasgaram suas vestes e recarregando as mulas, voltaram para a cidade. Quando chegaram ao palácio de José, ele ainda estava lá, atiraram-se aos seus pés. José perguntou-lhes:
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– Que fizestes? Não sabias que um homem como eu adivinha essas coisas?
– Senhor, não sabemos o que dizer –respondeu Judá –como nos justificar. Deus descobriu a iniqüidade de teus servos. Seremos, pois teus escravos, todos nós, bem como aquele com quem foi encontrada a taça.
– Deus me livre de exigir tal coisa, disse José, –o homem que roubou a taça será meu escravo, os outros poderão seguir em paz para a casa de seus pais.
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