A TORRE DE BABEL

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Como uma torre, novamente se ergue contra a misericórdia de Deus, o orgulho humano que impede os homens de se compreenderem e se amarem uns aos outros.

           

            Depois de Deus ter feito a aliança com Noé, seus descendentes se multiplicaram e gerações se sucederam. A população de toda a terra usava uma única linguagem e se servia dos mesmos nomes. Saindo do Oriente, os homens encontraram uma planície no país de Sinar e lá se estabeleceram. Disseram uns aos outros: Vamos! Façamos tijolos e cozamo-los ao fogo!

            O tijolo lhes serviu de pedra e o betume de cimento. Disseram ainda: Construamos uma vila e uma torre cujo pico chegue até o céu. Façamos-nos um nome a fim de que não sejamos dispersados sobre a superfície de toda a terra.

            Deus desceu para ver a torre e a vila que os filhos dos homes construíam. Disse: Os homens da terra são um só povo e tem uma só linguagem. Se fizerem este trabalho nada os impedirá de realizarem tudo o que projetarem. Pois bem, desçamos e ponhamos confusão no que falam, a fim de que não possam mais se entenderem uns aos outros.

            Deus os dispersou sobre a superfície da terra e interrompeu a construção da vila. Esta é a razão por que a torre foi nomeada com o nome de Babel, pois foi lá que o Senhor confundiu a linguagem de toda a terra e foi lá que dispersou os homens pelo mundo.

O REINÍCIO DA HUMANIDADE

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            Deus lembrou-se de Noé e de todos os animais que estavam com ele na arca. Fez com que um vento passasse sobre a terra para acalmar as águas.

            As nascentes do abismo secaram, as comportas do céu se fecharam e a chuva do céu cessou de cair dos céus. Depois de cento e cinqüenta dias as águas baixaram de tal forma que no fim do décimo sétimo dia do sétimo mês, a arca pousou no topo do monte Ararat. Pouco a pouco as águas continuaram a baixar até o primeiro dia do décimo mês, quando os picos e montanhas começaram a aparecer.

            Ao fim de quarenta dias, Noé soltou um corvo que foi e voltou. Depois soltou uma pomba para se certificar que as águas haviam secado em alguma parte da terra. A pomba, não achando lugar para pousar, voltou à arca, pois que as águas ainda cobriam a terra.

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Noé estendeu a mão, pegou a ave e fê-la entrar novamente na arca.

            Esperou mais sete dias e novamente soltou a pomba. Só à noite a pomba voltou trazendo no bico um pequeno ramo de oliveira. Assim Noé soube que as águas haviam diminuído sobre a terra.

            Esperou sete dias antes de soltar novamente a pomba: desta vez, ela não voltou. As águas haviam secado por sobre a terra. Noé abriu a janela da arca; olhou e viu que o solo estava seco.

Noé Agradece ao Senhor

            Deus falou a Noé nestes termos: Faze sair as aves, as reses, todos os seres vivos que estão contigo a fim de que criem seus filhotes, se espalhem e se multipliquem sobre a terra. E Noé saiu com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. Todos os animais, todos os répteis, todos os pássaros saíram da arca.

            Noé edificou um altar ao Senhor e ofereceu-lhe em holocausto um animal e uma ave de cada espécie.

Deus Renova as suas promessas

            O Senhor, sentindo o agradável odor, disse consigo mesmo: Não amaldiçoarei mais a terra por culpa dos homens. Não castigarei mais tudo o que é vivo como fiz. Enquanto a terra durar, a semeada e as colheitas, o frio e o calor, o verão e o inverno, o dia e a noite não mais cessarão.

            Deus abençoou Noé e seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e povoai a terra. Sereis motivo de temor para todo o animal da terra, para toda ave dos céus, para tudo o que se move sobre a terra e para todos os peixes do mar. Tudo o que se move e vive vos servirá de alimento. Como já lhes dei as ervas verdes, dou-lhes agora tudo isso.

            Deus continuou nesses termos: Eis agora: faço-vos esta promessa a vós e a vossa posteridade, a todos os seres vivos que estão convosco e a todos os animais da terra, às aves, às reses, e a tudo o que saiu da arca: prometo que nenhuma carne será destruída pelas águas do dilúvio para devastar a terra. Esta promessa é uma aliança que estabelecerei entre nós e entre todos os seres vivos que vos acompanham para as futuras gerações.

Para que os homens não esqueçam suas promessas, Deus dá ao arco-íris um significado que nunca lhe fora dado: a misericórdia de Deus se estende a todos os homens sem exceção.

O SINAL DA ALIANÇA: O ARCO ÍRIS

            Exponho o meu arco no espaço e ele servirá para anunciar a minha aliança com a terra. Quando reunir nuvens sobre a terra e o arco aparecer, lembar-me-ei da minha aliança eterna estabelecida com os homens e todos os entes viventes da terra.

            Noé viveu muito tempo depois do dilúvio, os filhos de Noé tiveram muitos filhos; eles se espalharam no mundo e foram os fundadores de várias nações da terra.

           

SALVOS DAS ÁGUAS

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            Noé executou tudo o que o Senhor lhe havia dito. Entrou na arca com Sem, Cão e Jafé, seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, um casal de todos os pássaros, animais e répteis veio para junto de Noé e entraram na arca, aos pares, macho e fêmea, com Deus havia ordenado.

            Depois o Senhor fechou sobre Noé a porta da arca e as águas do dilúvio inundaram a terra. Todas as nascentes do grande abismo começaram a desaguar e as comportas do céu se abriram. Durante quarenta dias e quarenta noites a chuva inclemente caiu sobre a terra. As águas subiram e levantaram a arca por sobre a terra. As águas se alastraram e continuaram a subir. E a arca boiava na superfície das águas. As águas subindo mais e mais, recobriram toda a terra e os altos picos das montanhas que estão debaixo dos céus.

            As águas subiram 15 côvados acima das altas montanhas. Tudo o que sobre a terra era animado do sopro de vida, pereceu: aves, reses, animais, répteis, homens. Todo ser vivo que se encontrava sobre a superfície do solo foi destruído. Só Noé e aqueles que estavam com ele, sobreviveram.

O DILÚVIO

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O mal invadiu de tal forma o mundo, que a justiça divina teve que se manifestar. Mas Deus garante a tranquilidade de Noé e sua família que se mantiveram fiéis.

            O Senhor viu que os homens se haviam tornado maus, que a corrupção se apoderara de seus espíritos e corações. Arrependeu-se de haver criado o homem sobre a terra e afligiu-se no âmago do coração.

            Então, Deus disse a Noé:

            Decidi o fim de toda a carne. Destruirei todos os seres viventes da terra, pois que a terra está repleta, por culpa deles, do mal e da violência. Constrói para ti uma arca com madeira dos ciprestes e coloque betume nela na parte de fora e na parte de dentro. Você deve construí-la conforme estas indicações: ela terá trezentos côvados de cumprimento, cinqüenta de largura e trinta de altura. Abrirás uma janela e farás uma porta em um dos lados. Ela terá três pontes: uma ponte inferior, uma segunda ponte e uma ponte superior. Eis que mandarei sobre a terra um dilúvio que destruirá todos os seres viventes. Mas farei uma aliança contigo. Entrarás na arca com teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos. Introduzirás na arca um casal de todo ser vivente da terra, um par de cada espécie, a fim de conservá-los com vida, um macho e uma fêmea, aves, reses, répteis todos os animais da criação virão a ti aos pares para que os guardes com vida.

            Leva contigo todos os alimentos necessários. Faze provisões que sirvam para sustentar a ti e aos animais.

            Noé tinha atingido bastante idade quando o dilúvio surgiu. Deus disse a Noé: -Entra na arca, tu e todos os teus, pois de hoje a sete dias farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites e exterminarei de sobre a terra todos os seres que fiz.

CAIM E ABEL

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O mal progride na humanidade: Caim e seus descendentes representam as desastrosas conseqüências do pecado. Poucos homens contudo, seguindo de Abel e Set, conservam-se fiéis a Deus.

Adão deu nome de Eva à sua mulher e ela tornou-se a mãe de todos os homens da terra. Quando nasceu Caim ela disse: O Senhor deu-me um filho. Depois, veio ao mundo outro filho, Abel. Abel tornou-se pastor de rebanhos e Caim, lavrador.

Um dia, Caim ofertou a Deus alguns produtos da terra, enquanto que Abel, consagrou-lhe algumas das suas ovelhas, as mais gordas e bonitas. Deus ficou satisfeito com a oferta de Abel, mas não ficou com Caim e sua oferta. Isto irritou Caim e a tristeza se espalhou no seu rosto.

Deus lhe disse: Caim, por que estás irritado e há desalento no teu rosto? Caim não respondeu. Mais tarde, quando estavam no campo, Caim atirou-se sobre o seu irmão e matou-o.

Deus disse a Caim: Onde está o teu irmão Abel? –Não sei, respondeu Caim. Acaso sou eu o tutor de meu irmão? –Que fizeste? Deus disse. A voz do sangue do teu irmão clama no solo e chega até mim. A própria terra que recebeu da tua mão o sangue do teu irmão, te amaldiçoa. O solo que cultivares não mais te dará riquezas. Serás errante e vagarás sobre a terra.

Caim disse ao Senhor: Meu castigo é grande demais para ser suportado.

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Eis que hoje me expulsas da face da terra e terei que me esconder longe da tua face. Serei errante sobre a terra e qualquer um que me encontre me matará.

Deus lhe respondeu: Não! Ninguém matará Caim. Caim será vingado sete vezes. E Deus colocou um sinal sobre Caim para que qualquer um que o encontrasse não o matasse. Depois Caim afastou-se de Deus e foi morar no país de Node, no oriente do Édem.

Mais tarde, Caim tomou uma mulher que lhe deu um flho, Enoque. Construiu uma vila à qual deu também o nome de Enoque. É de Enoque que descendem todos os pastores que vivem sob tendas e também os que tocam harpa e flauta.

Eva deu à luz um outro filho e chamou-o de Sete, pois que Deus lhe havia dado para ficar em lugar de Abel. Deus abençoou Adão dando-lhe em Sete um filho à sua semelhança. Adão viveu muitos e muitos anos e Eva teve ainda muitos filhos e filhas. Foi assim que os homens se multiplicaram sobre a terra e inúmeras gerações descenderam de Adão e Eva.

Na nona geração nasceu Noé. Era um homem justo, o melhor do seu tempo e vivia conforme os preceitos de Deus. Teve três filhos, Sem, Cão e Jafé.

ADÃO E EVA EXPULSOS DO PARAÍSO TERRESTRE

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Deus deve castigar os revoltados, mas deixa-lhes a esperança. Fiel ao seu amor promete-lhes um futuro auspicioso.

            O Senhor Deus diz à serpente: Já que fizeste isto, sejas maldita entre todos os animais do campo. Durante toda a tua vida rastejarás pelo chão e te alimentarás de pó. Criarei uma inimizade entre tu e a mulher, entre teus descendentes e os dela. Ela te esmagará a cabeça e tu a morderás no calcanhar.

            Disse à mulher: Multiplicarei teus sofrimentos. Em meio à dores darás à luz filhos, tua felicidade dependerá de teu marido e ele te dominará.

            Disse ao homem: Já que ouviste a mulher e provaste do fruto proibido, o solo será amaldiçoado por tua causa. Dele obterás alimento quotidiano após muito penares. Para ti, produzirás espinhos e abrolhos e comerás ervas dos campos. Ganharás o teu pão com o suor do teu rosto até o fim dos teus dias, pó te tornarás por que dele fostes tirado. Pó tu és, e ao pó tu te tornarás.

            O Senhor Deus fez para o home e sua mulher túnicas com peles e com elas os cobriu. E disse: Eis que o homem se tornou como um de nós e agora conhece o bem e o mal, que ele não estenda a mão e apanhe o fruto da árvore da vida que lhe daria a vida eterna.

            Então o Senhor Deus expulsou o homem do jardim do Éden e fez com que ele cultivasse a terra de que fora tirado. Baniu-o e colocou no Oriente do jardim, e colocou querubins munidos de espadas chamejantes que interditavam o acesso à árvore da vida.

O PECADO ENTRA NO MUNDO

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Estimulados pelo Espírito do Mal, personificado por uma serpente, a mulher e o homem se revoltam contra Deus: O orgulho e a desobediência, os separam de Deus.

            O animal mais astuto feito pelo Senhor era a serpente. A serpente disse à mulher: Ter-te-á Deus proibido de comer as frutas das árvores do jardim?

            A mulher respondeu: Podemos comer as frutas das árvores do jardim, com exceção daquelas da árvore que está no meio. Deus disse, referindo-se a essa árvore: Não comei nem tocai nessa árvore, sob pena de morte.

            -Não morrereis, replicou a serpente, mas Deus sabe que no dia em que comerdes do fruto, vossos olhos se abrirão. Então sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.

            A mulher olhou para a árvore e viu que seu fruto era apetitoso e parecia bom para comer. Pareceu-lhe desejável, já que podia dar a sabedoria. Colheu um fruto e provou-o; em seguida repartiu-o com o seu esposo que estava perto e ele também provou-o. Então os olhos de ambos se abriram e notaram que estavam nus. Juntando folhas de figueira, com elas se cobriram.

            Durante o frescor da noite, o Senhor entrou no jardim. O homem e a mulher ao ouvirem a sua voz, ocultaram-se entre o arvoredo. O Senhor Deus chamou o homem e disse: Onde estás?

            -Ouvi tua voz no jardim, respondeu o homem, tive medo porque estou nu e ocultei-me.

            Quem te ensinou que estavas nu? Perguntou o Senhor Deus. Terias comido da fruta da árvore que eu te havia proibido de tocar? O homem respondeu: A mulher que tu me deste como esposa me apresentou o fruto dessa árvore e então o comi.

            O senhor Deus disse à mulher: Que fizestes?

            A serpente me tentou, respondeu a mulher, então comi do fruto.

O PARAÍSO TERRESTRE (CONTINUAÇÃO)

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A costela, feita de carne e osso, originou a expressão corrente em hebraico: osso do meu osso, carne da minha carne. Essa expressão significa que o homem e a mulher são da mesma natureza e que devem realizar entre si uma íntima união.

...Então, Deus trouxe ao homem todos os animais dos campos e todos os pássaros do céu para ver como o homem os chamaria e todos os animais tomaram os nomes que o homem lhes dava.

            O homem deu nome às reses, aos pássaros do céu e a todos os animais do campo. Mas para ele mesmo, o homem não achou companheiro. Então, Deus mergulhou o homem num profundo sono, Enquanto o homem dormia, o Senhor tomou uma das suas costelas. Dessa costela, modelou uma mulher que apresentou ao homem. O homem então disse: Eis desta vez aquela que é osso do meu osso, carne de minha carne. Seu nome será Mulher por que ela foi tirada do Homem. Naquele momento, o homem e a mulher estavam nus, mas disso não se envergonhavam.

O PARAÍSO TERRESTRE

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Essas mesmas verdades fundamentais havia sido ensinadas no tempo dos Patriarcas e de Moisés por meio de ilustrações muito coloridas que facilitavam a compreensão e eram entendidas por povos primitivos.

            Foi assim que Deus. Nosso Senhor, criou a terra e o céu. Nenhuma planta havia germinado e as arvores ainda não haviam crescido. Um vapor subia da terra e regava toda a superfície do solo. Finalmente, Deus formou o homem do pó da terra e lhe insuflou um sopro de vida tornando-o um ser vivo.

            Deus plantou um jardim no Éden, do lado do Oriente, e nele colocou o homem que havia formado. O Senhor fez surgir do solo toda espécie de árvores de deleite e de frutas. No centro do jardim plantou a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.

            Um rio saía do Éden para regar o jardim e se dividia em quatro braços. O primeiro era chamado de Fison, o segundo, Gibon, o terceiro era o Tigre e o quarto, o Eufrates. Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para que ele o cultivasse e o guardasse.

            E Deus deu esta ordem ao homem: Poderás comer livremente de todas as frutas do jardim, mas, não comerás aquelas da árvore do bem e do mal. Não comas as frutas dessas árvores, pois que no dia que delas comeres, morrerás com certeza!

            Deus disse então: Não é bom que o homem fique só. Vou fazer-lhe uma companheira semelhante a ele... (Continua)

A CRIAÇÃO DO MUNDO

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Utilizando gravuras do seu tempo, o autor inspirado quer ensinar que todo o universo criado vem de Deus. Mas, sua obra é absolutamente boa: o mal não vem dele.

            No princípio Deus criou os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; Havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.

            E disse Deus: Haja luz, e houve luz. Viu Deus que a luz era boa e separou-a das trevas. Deus chamou a luz de dia e as trevas de noite. E houve tarde e manhã –o primeiro dia.

            Deus disse: Que haja um firmamento entre as águas e que ele separe as águas das águas. Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima do firmamento. E assim foi. Deus chamou ao firmamento céu. E houve tarde e manhã –o segundo dia.

            Deus disse: Que as águas embaixo do céu se reúnam em um único lugar e que os continentes apareçam. Assim foi. Deus nomeou os continentes de Terra e as águas de mares.

            Depois Deus disse: Que a terra produza ervas, plantas com sementes e árvores frutíferas. Assim se realizou e Deus viu que tudo era bom. Isso no terceiro dia.

            Deus disse então: Que haja luz no firmamento para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as estações, os dias e os anos e que sirvam de fontes de luz no firmamento do céu para iluminar a terra. Assim foi feito. Deus criou duas grandes luzes: A maior para presidir o dia e a menor para presidir a noite. Assim fez as estrelas e as colocou no firmamento para iluminar a terra, para presidir o dia e a noite e para separar a luz das trevas. Deus viu que isso era bom. Foi no quarto dia.

            Deus disse: Que as águas produzam em grande quantidade seres vivos e que pássaros voem sobre a terra em todo o espaço do céu. Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os animais vivos hábeis de se moverem nas águas abundantes. Criou os pássaros e viu que tudo era bom.

            Em seguida Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança e que ele reine sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu, sobre as reses, sobre toda a terra e sobre tudo o que se move sobre a terra.

            E criou Deus o homem à sua imagem. Ele criou o homem e a mulher à imagem de Deus; e os criou homem e mulher.

            Abençoou e disse: Sede fecundos e multiplicai-vos! Povoai a terra e dominai os peixes do mar, os pássaros do céu e todos os animais que vivem sobre a terra. Vede: Dei-vos todas as plantas que tem sementes e todas as árvores que produzem frutos sobre toda a terra: Será vosso alimento. A todos os animais da terra, todos os pássaros do céu, a tudo que rasteja sobre o solo e que vive, dou as ervas e as plantas como alimento.

            Assim foi. Deus viu que tudo o que havia feito era bom. Isso foi no sexto dia.

            O céu e a terra estavam terminados e povoados de seres vivos. No sétimo dia Deus havia acabado a sua obra e descansou. Deus abençoou o sétimo dia e santificou-o por que nesse dia havia descansado da obra que havia terminado.

A BÍBLIA

A Bíblia é constituída de uma pequena biblioteca, que contém 66 livros, sendo que é dividida em:

VT: Velho Testamento (ou aliança – baseado na aliança que Deus fez com Moisés em Ex 24:8; 2 Rs 23:2) com 39 livros, e...

 NT: Novo Testamento (a nova aliança conforme Mt 26:28) com 27 livros.

            Enquanto o Velho Testamento nos mostra o percurso que o Plano de Deus para a salvação da humanidade faz através da vida do Povo de Israel (mesmo com seus altos e baixos) culminando com a sua consumação no Novo Testamento através da vida e obra do Nosso Senhor Jesus Cristo. Seguindo daí como o próprio Senhor Jesus fala ‘para até os confins da terra’.

            Quando o Brasil foi descoberto em 1500, Gutemberg já havia impresso a primeira edição da Bíblia havia 37 anos. Hoje, mais de 5 séculos depois, a Bíblia continua sendo o livro de maior tiragem e de maior leitura do mundo, e tudo indica que jamais perderá essa maravilhosa primazia.

            Por que? Por que sua mensagem de fé e esperança continua falando de perto a cada coração humano. Em meio a tantas crises e problemas que assolam a humanidade em geral, muitos tem encontrado nela um refúgio seguro para superação e vitória das adversidades.