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O Patriarca abençoou seus filhos e anunciou a supremacia da
tribo de Judá. Fiel à terra prometida, pediu para nela ser enterrado.
Jacó viveu
dezessete anos no Egito e atingiu uma idade muito avançada. Quando sentiu a
aproximação da morte, mandou chamar o seu filho José e lhe disse:
– Se me queres bem, mostra-me hoje o teu bem querer e a tua
fidelidade. Por piedade não me enterre no Egito. Gostaria de descansar perto de
meus pais. Levar-me-ás do Egito e me enterrarás no túmulo onde estão Abraão e a
sua mulher Sara, Isaac e a sua mulher Rebeca e onde enterrei Lia. José
respondeu:
– Farei o que pediste.
– Jura-me, insistiu Jacó. E ele jurou enquanto Jacó
mantinha-se prostrado ao pé de sua cama. Jacó disse ainda:
– Logo vou morrer! Mas Deus não te abandonará e Ele te
levará de novo para o país de teus pais. Em seguida Jacó chamou seus doze filhos
e disse:
– Juntai-vos a fim de que vos diga o que vai acontecer em
seguida. Juntai-vos e escutai filhos de Jacó, ouvi as palavras de Israel vosso
pai!
E Jacó,
chamado de Israel, anunciou que as doze tribos de Israel descenderiam de seus
doze filhos. Separadamente falou a cada um deles. Rúben, Simeão, Levi, Judá,
Zebulom, Issacar, Dã, Gade, Aser, Naftali, José e Benjamin. Predisse que a
tribo de Judá seria reconhecida por todas as outras como superior e abençoou
cada um dos seus filhos. Assim, Jacó morreu.
Então José
atirou-se sobre o rosto de seu pai, cobrindo-o de lágrimas e beijos e ordenou
aos seus médicos que embalsamassem o corpo de Jacó. Os médicos embalsamaram
Israel e os egípcios permaneceram enlutados durante setenta dias. Acabando o
luto, José falou assim aos familiares do Faraó: Se tendes amizade por mim,
levai aos ouvidos do Faraó que meu pai me fez jurar que o enterraria no túmulo
que fez cavar na terra de Canaã. Pedi ao Faraó que me permita que enterre meu
pai e em seguida voltarei.
O Faraó
respondeu: – Vai enterrar teu pai conforme a tua vontade.
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