terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O PERDÃO DE JOSÉ

             
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            Ouvindo isso, José não pode conter a sua emoção e exclamou:
– Fazei todos se retirarem. Os egípcios se retiraram e José deu-se a conhecer aos irmãos. Mas os seus lamentos eram tão fortes, que os egípcios e os servos de faraó o ouviram.
            José disse aos seus ir:
– Sou José! Meu pai vive ainda? A surpresa era tamanha que os irmãos de José não puderam responder. José lhes disse então:
– Aproximai-vos, por favor. Eles se aproximaram e então José prossegui:
– Sou José, o irmão que vendestes no Egito. Agora, não lamenteis o que fizestes nem vos arrependei de me haver vendido para aqui, pois é para vos salvar a vida que Deus me mandou para este país. Faz agora dois anos que a fome impera e ainda passarão cinco anos sem que haja plantação e nem colheita. Deus me mandou para cá para vos salvar a vida e preservar a raça. Na verdade, foi Deus e não vós quem me mandou para aqui. Foi Ele que me tornou conselheiro de Faraó, senhor de sua casa e governador do país do Egito. Voltai depressa para a casa do meu pai e dizei: Teu filho manda-te dizer: Deus tornou-me o senhor de todo o Egito. Vem junto a mim sem demora. Tu te instalarás no país de Gósen; ficarás perto de mim, com teus filhos e teus netos, teu gado pequeno e grande e tudo o que te pertence. Lá, providenciarei para a tua subsistência, pois que a fome ainda vai durar cinco anos e durante este tempo passareis privações. Vede agora com vossos próprios olhos. E meu irmão Benjamin também o vê, que sou eu que estou falando. Descrevei ao meu pai a minha gloria no Egito, tudo o que viste e trazei-o depressa.
            Findo isto, apertou seu irmão Benjamin entre os braços; chorou e Benjamin também. Depois abraçou seus irmãos um a um e juntos se entretiveram.
Continua...

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