sábado, 1 de fevereiro de 2014

A HISTÓRIA DE JOSÉ

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José é o justo perseguido que Deus não abandona. Acontecimentos providenciais fazem reconhecer a sua inocência. No século XVII, antes de Jesus Cristo tornou-se ministro todo-poderoso de um rei do Egito. Sabe perdoar e prepara a mercê dos seus.

As Provações
            Jacó estava agora instalado na terra de Canaã, onde seu pai vivera como um estrangeiro. Seu filho José, de dezessete anos de idade, juntamente com seus irmãos, apascentava os pequenos animais e contava ao pai os murmúrios pouco lisonjeiros que circulavam a respeito deles. Jacó preferia José aos outros filhos, pois que ele era o filho da sua velhice e lhe havia dado uma túnica de diversas cores.
            Quando os irmãos perceberam que José era o preferido, ficaram enciumados e começaram a odiá-lo não lhe dirigindo uma palavra sequer. José teve um sonho que contou aos irmãos e que aumentou ainda mais o ódio que tinham contra ele.
            Ouçam –disse ele –o sonho que tive. Estávamos todos num campo plantado e fazíamos feixes. Eis que o meu feixe se ergueu e os seus se prostraram diante dele.
            Eles então responderam: Será que tens a pretensão de reinar sobre nós como um rei e nos dominar como um superior? Mais ainda o odiaram, por seu sonho e suas palavras.
            José teve um outro sonho e contou-o também.
            Sonhei, –disse ele, que o sol, a lua e onze estrelas, se prostravam diante de mim... Falou desse sonho ao seu pai, mas este o repreendeu dizendo: Que queres dizer com teu sonho? Será que acreditas que eu, tua mãe e teus irmãos vamos prostrar-nos na tua frente?

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Os Ciúmes dos Irmãos de José
            Seus irmãos lhe tinham ciúmes e o pai, intimamente, pensava nele. Um dia que seus irmãos haviam levado miúdo para apascentar em Siquém, Jacó disse a José: Teus irmãos estão nos pastos em Siquém. Vem, mandar-te-ei junto a eles.
            Eis-me, respondeu José.
            Vai ver –disse Jacó –se tudo está bem com os teus irmãos e o rebanho e traze-me notícias. Um homem encontrou-o vagando pelo campo e lhe perguntou:
– O que procuras?
– Procuro meus irmãos, disse ele. Podes-me dizer onde apascentam o rebanho?
–Saíram daqui, disse o homem, –e ouvi que diziam: Vamos para Dotã.
            Então José recomeçou a andar e com efeito encontrou seus irmãos em Dotã. Já o haviam avistado e antes que ele os alcançasse conspiraram para matá-lo. Entre eles diziam:
–Eis o homem dos sonhos. Este é o momento: vamos matá-lo e jogá-lo na cisterna. Diremos que um animal selvagem o devorou. Veremos então o que queriam dizer seus sonhos. Só Rúben tentou salvá-lo.
–Não o matemos! disse ele.
–Não derramais sangue! Jogai-o nessa cisterna no meio do deserto, mas não ponde a mão sobre ele! Tinha a intenção de tirá-lo de lá e restituí-lo ao pai.

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