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Assim que José se aproximou de seus irmãos, tiraram-lhe a
bonita túnica e o desceram na cisterna, então vazia e ressecada. Depois, se
acomodaram para comer. Ao erguerem os olhos viram uma caravana de ismaelitas
que vinha de Gileade e que trazia camelos carregados de essências. Bálsamo, e
mirra para vender no Egito.
Judá disse
então aos seus irmãos:
– Por que matar o nosso irmão e dissimular o crime?
Vendamo-lo aos ismaelitas ao invés de ferir o nosso irmão e nossa própria
carne. Com a aquiescência dos irmãos, retiraram José da cisterna, venderam-no
aos ismaelitas por vinte dinheiros de prata.
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Quando
Rúben, que não havia assistido à transação, voltou para perto da cisterna, não
encontrou José. De dor, rasgou as suas vestes e voltando para junto de seus
irmãos lhes disse:
– O menino não mais está lá! Que farei agora? Tomando a
túnica de José, embeberam no sangue de um cabrito que haviam matado e a levaram
ao pai dizendo:
– Eis o que encontramos. Não será a túnica de teu filho?
Jacó reconhecendo, exclamou:
– É a sua túnica; um animal feroz o devorou. José foi
despedaçado!
Jacó rasgou
as suas vestes, vestiu-se com um saco e por muito tempo usou luto pelo seu
filho. Seus filhos e suas filhas vieram consolá-lo, mas Jacó recusava toda
consolação e disse:
– Usarei o luto por meu filho até descer à sepultura. Foi
assim que seu pai o lamentou.
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