sábado, 1 de fevereiro de 2014

A ESCRAVIDÃO

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Assim que José se aproximou de seus irmãos, tiraram-lhe a bonita túnica e o desceram na cisterna, então vazia e ressecada. Depois, se acomodaram para comer. Ao erguerem os olhos viram uma caravana de ismaelitas que vinha de Gileade e que trazia camelos carregados de essências. Bálsamo, e mirra para vender no Egito.
            Judá disse então aos seus irmãos:
– Por que matar o nosso irmão e dissimular o crime? Vendamo-lo aos ismaelitas ao invés de ferir o nosso irmão e nossa própria carne. Com a aquiescência dos irmãos, retiraram José da cisterna, venderam-no aos ismaelitas por vinte dinheiros de prata.
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            Quando Rúben, que não havia assistido à transação, voltou para perto da cisterna, não encontrou José. De dor, rasgou as suas vestes e voltando para junto de seus irmãos lhes disse:
– O menino não mais está lá! Que farei agora? Tomando a túnica de José, embeberam no sangue de um cabrito que haviam matado e a levaram ao pai dizendo:
– Eis o que encontramos. Não será a túnica de teu filho? Jacó reconhecendo, exclamou:
– É a sua túnica; um animal feroz o devorou. José foi despedaçado!
            Jacó rasgou as suas vestes, vestiu-se com um saco e por muito tempo usou luto pelo seu filho. Seus filhos e suas filhas vieram consolá-lo, mas Jacó recusava toda consolação e disse:
– Usarei o luto por meu filho até descer à sepultura. Foi assim que seu pai o lamentou.
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