terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A MISERICÓRDIA DE JOSÉ

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Deus utiliza os acontecimentos mais lamentáveis para a felicidade final daqueles que o amam. No Egito, os filhos de Jacó vão se multiplicando e tornando-se um grande povo –Israel, povo de Deus.

            Agora que seu pai morrera, os irmãos de José pensaram assim:
–  Se José nos guardasse rancor, bem podia se vingar por todo o mal que lhe fizemos.
            Mandaram, pois um mensageiro que levou a seguinte notícia a José:
–  Antes de morrer teu pai nos recomendou, ainda uma vez, que te pedíssemos perdão pelo nosso crime e pelo mal que te fizemos. Essa atitude emocionou muito José.
            Seus próprios irmãos vieram prostrar-se diante dele, dizendo:
– Somos teus servos!
– Não temais, respondeu-lhes José. –Poderia pretender ser mais do que Deus? O mal que me fizestes, Deus fê-lo transformar-se em bem e assim realizou a situação presente que é a benção de todo o mundo. Portanto, não tendes nada a temer. Cuidarei da vossa subsistência e da de vossos filhos. José falou-lhes num tom afável e garantiu-lhes o futuro.
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            Foi assim que José ficou no Egito com toda a família de seu pai. Viveu bastante para ver os filhos e os netos de Efraim e Manassés. Tinha cento e dez anos quando disse aos seus irmãos: Lembrai-vos bem depois de minha morte Deus vos visitará; fará com que deixes este país e volteis para aquele que Ele prometeu dar a Abraão, Isaac e Jacó. E exigiu essa promessa dos filhos de Israel:
– Quando esse dia chegar, levai meus restos convosco.
            José morreu com idade muito avançada. Foi embalsamado e posto num sarcófago no Egito.

FIM DO LIVRO I 

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