quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PERTO DO CIPRESTE DE MANRE

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Certo dia, Deus renova sua promessa mais intimamente. Como um andarilho, chega ao acampamento de Abraão, acompanhado de dois anjos.

            Abraão estava sentado à entrada de sua tenda, na hora mais quente do dia, perto de um cipreste, em Manre, quando Deus lhe apareceu. Erguendo os olhos, viu três homens na sua frente. Correu ao encontro dos visitantes e se prostrou ao solo dizendo: Senhor, por piedade, se encontrei mercê aos Vossos olhos, não passeis por mim, vosso servo, sem Vos deter. Permita-me que traga um pouco de água para lavardes os pés e repousai-Vos sob esta árvore. Vou buscar pão para vos reconfortar, depois, seguireis Vosso caminho.
            Responderam-lhe: Faze como dissestes. Abraão, voltando rápido para a tenda, disse a Sara: Apanha depressa três medidas de farinha de trigo, amassa-as e faze pãezinhos tenros. Depois, sempre apressado apanhou no rebanho um bezerro gordo e entregou-o a um servo para que o preparasse. Em seguida, como refeição aos homens, Abraão serviu o bezerro e ainda manteiga e leite. Enquanto comiam, ele ficou de pé debaixo da árvore, perto deles.
            Onde está a tua mulher? Perguntou um deles.
            Ela está dentro da tenda. Respondeu Abraão.
            Um deles falou: Tua mulher, Sara, será mãe de um filho. Sara que se encontrava dentro da tenda, ao lado, ouviu. Abraão e Sara eram velhos e haviam passado da idade de terem filhos. Interiormente, Sara riu do que ouvira.
            Deus disse então a Abraão: Por que Sara riu quando ouviu que seria mãe? Haverá algo de impossível para Deus? No dia fixado, Sara terá um filho. Sara negou ter rido pois tinha temor. Então Deus disse: Sim, tu riste. Mas Deus manteve a sua promessa e Sara, na sua velhice, deu um filho a Abraão. Abraão deu ao seu filho o nome de Isaac, nome que quer dizer: rirão de mim.

ABRAÃO ORA POR SODOMA E GOMORRA
Abraão é agora o amigo de Deus. Ousa discutir com Ele sobre o destino das cidades da perdição.

            Duas cidades, Sodoma e Gomorra, viviam então na maior iniqüidade e Deus avisou Abraão de que iria destruí-las.
            Senhor –disse Abraão –será que não fareis distinção entre os bons e os maus? Se existem cinqüenta bons não os poupareis não intercedereis por eles?
            O Senhor respondeu: Se encontrar cinqüenta bons pouparei toda a cidade. Abraão implorou ainda por muito tempo em favor das cidades amaldiçoadas e obteve de Deus a misericórdia de, se por ventura existissem ali dez justos, os pouparia.
            Mas, não encontrou nenhum justo nas cidades de Sodoma e Gomorra, com exceção de Ló, sobrinho de Abraão. Dois anjos do Senhor foram avisá-lo avisá-lo da iminente destruição.

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